Boletim Informativo
Ano VIII - Nº. 300 - 12/08/12
“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo é entendimento”.
(Provérbios 9.10)
Manoá parece antes um anti-herói. Assustado,inseguro, pouco atrapalhado, bem como certa pessoa que conheço melhor que ninguém. Por isso ele é tão simpático para mim e me faz bem perceber que posso toma-lo como bom exemplo – isso sugere que também ainda tenho chance.
A primeira qualidade que noto nele é o respeito pela esposa. Os dois conversam, e ele leva a sério o que ela diz. Não é tão obvio assim – afinal, o que ela contou era bem estranho. Depois, ele mostra prudência diante daquilo. Ele tanto poderia ter desprezado aquela “conversa boba” como poderia ter-se impressionado demais e deixado todo o resto por conta da mulher – mais ele procura certificar-se.
Para isso, faz o melhor possível: vai falar com Deus, que, segundo disse sua mulher, respondia por aquele episódio.
Eis ai a melhor lição que quero aprender dele: Não só ir direto à fonte, o que já é muito bom, mais à Fonte de todas as fontes: ao próprio Criador, seguindo também a recomendação do versículo em destaque. Quando Deus atendeu à sua oração, Manoá – de novo, junto com a esposa – tratou com zelo de fazer o melhor ao seu alcance. A forma como ele interage com o Anjo do Senhor é um tanto ingênua, mais de que outra forma ele poderia se comportar? Como arrogância? Talvez! Não tem faltado quem assim faça – totalmente. Não é sem motivo que Jesus prometeu o reino de Deus a quem for como uma criança (Mateus 19.14).
Entre o truculento Sansão e seu ingênuo pai, já sei a quem prefiro. Concorda comigo?
Sensato, prudente, humilde e temente a Deus. Manoá, obrigado pelo exemplo!
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