sábado, 9 de fevereiro de 2013

PRESENTE DIÁRIO



Exortamos vocês, irmãos, a que confortem os desanimados... (1 Ts 5.14)

Palavras da Vida 



Na leitura de hoje, vemos um pai desesperado, pois tinha uma filha à beira da morte. Ele procura a ajuda de Jesus e, no caminho pra casa, ainda presencia a cura de uma mulher que estava doente há muitos anos. Imagino que Jairo tenha se sentido encorajado por este milagre. No entanto, pouco depois vieram lhe trazer a notícia de que a filha tinha morrido. Mais uma vez, Jairo recebe ânimo, agora por meio das palavras de Jesus, que assegura que a menina seria curada.

Vivemos numa época de muitos problemas: doenças, falta de dinheiro, corrupção, trânsito ruim... Não nos faltam motivos para o cansaço e o desânimo. E quando os outros se queixam ficamos impacientes e tentamos provar que o nosso problema é muito pior. Ou então dizemos: É verdade, está difícil: não tem o que fazer...

Como cristãos, precisamos ter palavras de vida, isto é, palavras que tragam ânimo, esperança, consolo e amor para as pessoas. Veja o que diz o versículo em destaque: devemos confortar, consolar, consolar os desanimados! Nos versículos antes e depois deste, o apóstolo Paulo dá várias recomendações para a igreja em relação ao seu comportamento: deveria mostrar consideração e estima pelos líderes, prestar atenção e ajudar os irmãos no que precisassem, ser alegre e grato em tudo. Você não gostaria de conviver com pessoas assim?

Este tipo de atitude está em falta hoje em dia. As pessoas buscam apenas seus próprios interesses. Poderíamos dizer que a postura geral é: “Todo mundo pensa em si – só depois eu penso em mim”, ou, acrescentando o adágio nordestino “é a lei do murici, cada um cuide de si” (grifo meu). Mas assim como Jesus não deixou de encorajar Jairo em nenhum momento, nós também podemos e devemos ter sempre o bem-estar e o ânimo dos outros em vista. Assim como nós precisamos de consolo, outros também precisam – e quem melhor para consolar do que nós, que também conhecemos o sofrimento? – ETS

Consolar não dizer o que a pessoa quer ouvir – é mostrar-lhe o amor de Deus em meio à dor.

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